O processo educativo na cibercultura, no momento que se encontra aliado às novas tecnologias, origina conceitos próprios e característicos de um novo modelo educacional: O que prepara o indivíduo para ser crítico e atuante nas novas dinâmicas sociais.
Sobre o qual vamos conhecer e/ou refletir, dentre uma diversidade, é a MULTILINEARIDADE.
Primeiramente utilizando o senso comum, pode-se definir como algo que possui várias (multi) formas de percorrer (linearidade). Diríamos que é fugir do tradicional (linear - ser direto).
Agora vamos ver o que nos falam alguns estudiosos da área:
Segundo Ramos (2000) ”multilinearidade define-se como a ausência de linearidade tradicional. Normalmente socorre-se à imagem do livro para se a explicar: enquanto que neste a leitura inicia-se no início e segue a ordem sequencial imposta pelo autor até à sua conclusão...”
Lemos diz que “A multi-linearidade, ou não linearidade pode ser exercitada pelos professores nas mais diversas tarefas que abordem um determinado assunto por caminhos não óbvios ou pré-estabelecidos...”.
A wikipédia apresenta a multilinearidade como: “Estrutura que apresenta multiplos caminhos e destinos, desencadeando em multiplos finais. Em hipermídia, a não-linearidade é pressuposto fundamental do hipertexto.” Quanto ao hipertexto ela afirma ser: “sistema para a visualização de informação cujos documentos contêm referências internas para outros documentos”.
Levy (2000) Nos dá uma visão da mutilinearidade, não através de um conceito propriamente dito, mas de um esclarecimento acerca da leitura de um texto:
“As passagens do texto estabelecem virtualmente uma correspondência, quase uma atividade
epistolar que nós, bem ou mal, atualizamos, seguindo ou não, aliás, as instruções do autor.
Produtores do texto, viajamos de um lado a outro do espaço de sentido, apoiando-nos no sistema
de referência e de pontos, os quais o autor, o editor, o tipógrafo balizaram. Podemos, entretanto,
desobedecer às instruções, tomar caminhos transversais, produzir dobras interditas, nós de redes
secretos, clandestinos, fazer emergir outras geografias semânticas.
Tal é o trabalho da leitura: a partir de uma linearidade ou de uma superficialidade inicial, rasgar,
ferir, entortar, redobrar o texto, para abrir um meio vivo onde possa desplugar-se o sentido. O
espaço do sentido não preexiste à leitura. É percorrendo-a, cartografando-a que nós o fabricamos.”... “ler um texto é reencontrar os gestos textuais que lhe deram seu nome.”
Sem a pretensão de concluir, diante das informações colhidas, podemos perceber que ao falar de multilinearidade, estamos apresentando um aspecto que permite uma análise por diversos ângulos. Tratando-se da Cibercultura, o termo está diretamente ligado ao hipertexto e, por conseguinte às suas várias formas de lê-lo e interpretá-lo
Referências bibliográficas:
RAMOS, Ana Paula Broncas. A Tele-Educação, 2000.Disponível em:http://www.citi.pt/educacao_final/trab_final_tele_educacao/multilinearidade_multivocalidade.html. Acessso em 01/05/2007.
LEMOS, André. Uma sala de aula no ciberespaço. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/txt_col1.htm.
Acesso em 01/05/2007.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia Livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org. Acesso em: 01/05/2007
LEVY, Pierre. Tecnologias Intelectuais e Modos de Conhecer: Nós Somos Texto, 2000. Disponível em: http://www.newtonpaiva.br/cursos/bd/texto22.pdf. Acesso em: 01/05/2007.
Ops... Fui bem direta hoje não é galera????? rsrsrsrsrsrsrs
Essa postagem trata-se de uma pesquisa sobre conceitos da cibercultura. Se quiser conhecer mais, dê uma passeadinha nos blogs dos meus colegas. Certamente vai encontra algo novo para ampliar seus conhecimentos!!!!
sexta-feira, 4 de maio de 2007
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5 comentários:
Muito bom Fabiana, gostei da pesquisa. Parabéns!!!
Gostei muito da sua pesquisa a forma como redigiu o texto ficou bem legal, melhor ainda por ser um tema q faz um link c/ o tema q me foi atribuido, os hipertextos que eu gostei muito de ter pesquisado.
Sua pesquisa foi muito enrriquecedora, gostei bastante. Inclusive a sua não conclusão nos refere o caminho para a multilinearidade. Depende da visão de quem lê, de quem interpreta.
Oi Fabiana, gostei da sua pesquisa. Logo no início, você fala do que seria Multilearidade pelo senso comum, e depois vai trazendoas contribuições de estudiosos. Dessa forma, podemos comparar ambos, sem descartá-los, mas entendendo o termo Multilinearidade de “múltiplas forma” risos. Gostei!
Parabéns!! Gostei muito.
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